Nó na
garganta, estômago embrulhado, nenhuma lagrima nos olhos e a repetida e
incansável afirmação: Está tudo bem! Ao falar que está tudo bem, não há uma
tentativa de mentir para o ouvinte e sim de se convencer que a tal afirmação é
verdadeira.
O sentimento
turbulento e confuso não advém do fim. Sua origem está na dúvida sobre a
realidade do que disparava seu coração e ao mesmo tempo trazia uma sensação de
conforto e paz. Porque lidar com o fim de algo que foi real é mais fácil que
aceitar que “sua linda certeza” nada mais era que uma infantil e talvez até
burra ilusão.
Hillana Souza Amaral
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