Amo filmes, embora seja apaixonada por suspense e terror, me identifico com os mais diversos gêneros. Drama está entre os meus preferidos, o problema é que já tenho vocação para o melodrama, "chorar largada", ser melindrosa mesmo, por isso costumo evitar o gênero. Não gosto de ir no cinema por inúmeros motivos, tais como se der vontade de sair você perde uma parte do filme, as pessoas não sei poque "cargas d'água" costumam interagir com o filme (como se estivessem em casa vendo TV com a família), sempre tem um fiozinho de ouro para ter uma comida com o saco barulhento, também costumam ter também casais muito quentes que não entendem que estão em público e etc.
Minha prima que carinhosamente chamo de Monstrinha me indicou um filme, que felizmente não estava mais no cinema. Vi de casa mesmo, o que já começa bem, tenho até mais boa vontade com o filme quando posso ver em casa. O filme em questão é o Histórias Cruzadas (título original The Help), é um drama inteligente e bem estruturada com pitadas de humor, o que faz que mesmo com toda a barbárie que acontece não seja tão pesado. A trama se passa nos anos 60 no estado do Mississipi, uma época em que havia muita segregação racial. O cenário preconceituoso em que a trama acontece não é só em relação aso negros e também em relação as mulheres, mesmo que mais mascarado do que o existente com os negros.
Skeeter (Emma Stone) é uma garota da alta sociedade que ter estudado fora do Estado se torna escritora, o que não é visto com bons olhos, visto que para as sociedade da época a prioridade de Skeeter deveria ser se casar o quanto antes. Com olhos mais politizados do que a maioria dos moradores da cidade e em meio a alguns absurdos que lá aconteciam ela começa a entrevistar Aibileen Clark (Viola Davis), a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista (feita em segredo), sobre os maus tratos sofridos pelos negros, mas especificamente pelas mulheres negras que trabalhavam como domesticas das mulheres brancas. No inicio a única a conceder as entrevistas foi Aibileen mas aos poucos, conseguem novas colaboradoras. Conseguem lançar lançar um livro que é como um grito de socorro para as absurdos cotidianos.
É um ótimo filme, muito inteligente e emocionante. Um drama que tem a acrescentar. Para encerrar algumas das minhas frases preferidas, retiradas dos diálogos do filme.
Skeeter (Emma Stone) é uma garota da alta sociedade que ter estudado fora do Estado se torna escritora, o que não é visto com bons olhos, visto que para as sociedade da época a prioridade de Skeeter deveria ser se casar o quanto antes. Com olhos mais politizados do que a maioria dos moradores da cidade e em meio a alguns absurdos que lá aconteciam ela começa a entrevistar Aibileen Clark (Viola Davis), a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista (feita em segredo), sobre os maus tratos sofridos pelos negros, mas especificamente pelas mulheres negras que trabalhavam como domesticas das mulheres brancas. No inicio a única a conceder as entrevistas foi Aibileen mas aos poucos, conseguem novas colaboradoras. Conseguem lançar lançar um livro que é como um grito de socorro para as absurdos cotidianos.
É um ótimo filme, muito inteligente e emocionante. Um drama que tem a acrescentar. Para encerrar algumas das minhas frases preferidas, retiradas dos diálogos do filme.
"Dezoito pessoas foram mortas naquela noite, dez brancos e oito pretos. Eu acho que Deus não tinha cor em mente quando ele soltou o tornado." (AIBILEEN CLARK)
"Ninguém nunca tinha me perguntado qual é a sensação de ser eu. Uma vez eu disse a verdade sobre isso, e me senti livre. E eu comecei a pensar em todas as pessoas que conheço. E as coisas que eu vi e fiz. Meu rapaz Trelaw sempre disse que um dia nós vai ser um escritor na família. Eu acho que vai ser eu.” (AIBILEEN CLARK)
“Está tudo bem. Por que criar problemas?” (STUART WHITWORTH)
“Porque o problema já existe.” (SKETEER)
“Está tudo bem. Por que criar problemas?” (STUART WHITWORTH)
“Porque o problema já existe.” (SKETEER)
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