Sempre tive a maior indisposição do mundo para a maioria das histórias/filmes românticos, e isso não por gostar de pagar de durona e sim por não conseguir ver acreditar que o "grande amor da vida" de alguém é aquele se quer teve chance para dar errado. Como por exemplo, Romeu e Julieta, Um amor para recordar, Titanic...
O grande amor da vida de alguém para mim é aquele que consegue sobreviver ao dia a dia, aos perrengues de uma vida a dois, a chatice e temperamentalismo nosso de cada dia... Aquele que apesar do tempo e/ou distância consegue não perder a essência, tipo como quando você passa anos longe de alguns amigos e quando se encontram é como se nunca tivessem estado longe um do outro, mesmo que sejam pessoas bem diferentes de quando se conheceram vocês sentem exatamente aquela mesma segurança de antes, sabe que pode confiar na pessoa e que ela é meio que parte de quem você é.
Acho que quando você se distância, passa um tempo longe das pessoas que são especias, o reencontro com elas mostra se o que havia sobreviveu. Pois tem gente que por mais que tenha sido importante em um época/contexto, depois de um tempo acaba se tornando um estranho, pode ser triste mais acontece.
Acho que quando você se distância, passa um tempo longe das pessoas que são especias, o reencontro com elas mostra se o que havia sobreviveu. Pois tem gente que por mais que tenha sido importante em um época/contexto, depois de um tempo acaba se tornando um estranho, pode ser triste mais acontece.
Apesar de tudo, no "fantástico mundo da Hillana" eu guardaria todas minhas pessoas em vidrinhos e as manteria sempre perto, em minha volta de preferência (Muahahahahaha). Mas eu não sou tão idiota para pensar que pode ser assim que " a banda toca", para inicio de conversa isso de minhas pessoas se quer existe (uma pena :D), mas as pessoas não pertencem a ninguém, exceto a elas mesmas.
Assisti um filme há um tempo, que mexeu um pouco comigo, Now is good o filme é bem dramático, conta a história de uma adolescente diagnosticada com uma doença terminal, e no processo de "aceitar" a morte ela percebe o seguinte: "Momentos. Nossa vida é uma série de momentos. Cada um...uma viagem para o fim. Desapegue. Desapegue-se de tudo."
Desapegar-se, taí uma coisa que talvez eu devesse aprender, pois como disse, "minhas pessoas" eu queria mesmo era num vidrinho (Muahahahaha). Mas as pessoas que eu quero que "estejam" nos vidrinhos, não merecem quem nos desapeguemos delas, seguir em frente é preciso, mas com certas pessoas mesmo depois de muito tempo, parece que não passou tempo algum. E essas pessoas não precisam estar sempre por perto para se fazerem presentes.
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