Acredito que dentro de cada um de nós existe vários "eus". Nossas atitudes normais são como acordos, um meio termos entre cada um desses "eus" que nos compõe. Definir uma pessoa por uma atitude escrota que ela toma é no mínimo injusto. Mas julgar atitudes alheias "todos curtem", mesmo que a gente se policie "vira e mexe" estamos lá, prontos para apontar o dedo e julgar o primeiro a deslizar, o primeiro a perder a linha. Rotulamos os coleguinhas, os conhecidos, os amigos, família e até mesmo os desconhecidos. O álcool funciona como uma perda de filtro. Aquele filtro que te regula, te impede de sair por aí pintando o sete de cabeça para baixo, colocando fogo no coreto, aquele filtro que faz com que você reprima eu "espirito de porco". Ok, não é legal tomar atitudes escrotas e colocar toda a culpa no álcool, mas de fato, algumas vezes a culpa realmente é dele. A ideia para a atitude é sua, daquele seu eu sem juízo, mas a força aliad...