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Mostrando postagens de março, 2016

Dia da mulher

Hoje recebi esse texto maravilhoso de autoria de uma Mana, Anny Borges. Precisava compartilhar. Ela autorizou, então cá está: É sobre a dor É sobre a feminilidade Eu não aceito as migalhas do que vc define ser a minha liberdade  Eu não conheco dificuldade pra quem está no topo da hierarquia social, sendo homem, branco e heterossexual  Mas entendo o feminismo para as mulheres que sofrem violência estrutural  O direito ao voto era só pra apaziguar a adrenalina  Não se pensou em igualdade, equidade e valorização para a população feminina  E assim é hereditário  Mulher serve pra cuidar da família sozinha, queimar a barriga na beira do fogão e ficar lá servindo o senhor autoritário  Reparando bem em tudo, não é difícil perceber O machismo se sobressai em tudo e todos que podemos ver Quando o machismo agride uma mulher negra é ainda mais opressor Porque essa já tem em sua carga histórica o que é ser chicoteada...

Filminho: Cinco graças (Mustang)

Embora eu tenha várias questões em relação ao Óscar, uso algumas categorias como indicações de filme pra assistir. E foi assim que, no inicio do ano, assisti "Cinco graças". E, que surpresa boa! O filme se passa no início do verão em um vilarejo turco, Lale e suas 4 irmãs brincam no mar com os meninos. O que, surpreendentemente, acarreta em um escândalo de consequências graves. A casa das irmãs, que são órfãs e moram com a avó e tio, se torna praticamente uma prisão. E as irmãs começam a aprender a limpar, cozinhar e ser uma boa esposa, ao invés de ir para a escola. E seus casamentos começam a ser arranjados. Nesse cenário de repressão as cinco não deixam de desejar a liberdade, e tentando resistir, da maneira que é possível, aos limites que lhes são impostos. Logo no início achei a esfera muito parecida com a de "Virgens suicidas". Então fiquei meio apreensiva, porque tinha simpatizado bastante com as cinco irmãs que protagonizam a trama, Sonay (...